Representantes dos sindicatos dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE) e dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe) reuniram-se ontem, pela terceira vez neste ano, em busca de um consenso acerca das reivincações dos docentes da rede privada. Ao fim da reunião, nada ficou definido entre as partes e um novo encontro ficou agendado para a próxima quinta-feira. Caso as negociações não avancem, o Sinpro-PE afirmou que os professores da rede privada entrarão em estado de greve. Entre as principais propostas da categoria, estão um aumento de 10% sobre os salários de toda classe e um acréscimo no valor da hora-aula, que passaria de R$ 4,39 a R$10.
O Sinpro-PE também requer que professores com títulos de especialização ou mestrado tenham um adicional de 15% e 20%, respectivamente, sobre a remuneração. Os percentuais vigentes são de 7% para especialistas e 10% para mestres. Aqueles que possuem doutorado recebem um adicional de 15%. Os dados são do presidente do Sinepe, José Ricardo Diniz. De acordo com ele, o patronato não estipulou nenhuma contrapartida para os professores. “Todas as negociações serão discutidas na reunião, com os representantes sentados à mesa“, disse. O presidente do Sinepe disse que a reunião de ontem foi “boa”. As propostas dos professores seguem, agora, para a análise do Conselho Diretor do Sindicato.
REDE PÚBLICA
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco esclarece que, apesar de ter encaminhado as reivindicações da categoria ao Governo, no dia 8 de abril, o desfecho das negociações permanecem indefinidas, uma vez que não teria sido apresentada uma contraproposta para os professores. A resposta às reivindicações da classe ainda será colocada em votação em uma assembleia geral.
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