
Presidente do Egito renunciou na sexta-feira após 18 dias de protesto; militares começam a retirar barricadas.
No dia seguinte à renúncia do presidente Hosni Mubarak, milhares de egípcios continuam celebrando após uma longa noite de euforia durante a qual as frases mais ouvidas foram "liberdade" e "viva o Egito".Na praça Tahrir, ponto principal de concentração dos protestos iniciados em 25 de janeiro, centenas de pessoas continuam acampadas neste sábado. O Exército egípcio começou a retirar as barricadas dos acessos à praça, removendo carros queimados que serviam de barreiras. As Forças Armadas mantêm tanques e veículos blindados nas ruas, principalmente em frente aos prédios do governo e de outras instalações importantes.
No primeiro dia sem Mubarak depois das três décadas que o líder ficou no poder, vários egípcios agitaram a bandeira do país e não ocultaram a felicidade e a esperança pelo começo de uma nova era.
O acampamento montado no centro da praça, na qual pernoitam várias pessoas há duas semanas, ainda não tinha sido levantado no começo da manhã deste sábado. A intenção é retirar as tendas hoje, mas muitos preferem aguardar para ouvir o próximo comunicado das Forças Armadas, segundo relatos obtidos pela agência de notícias Efe.
Exército
O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito, que assumiu o poder político do país após a renúncia de Mubarak, reduziu o toque de recolher no país. A medida em vigor no Egito começará quatro horas mais tarde, à meia-noite local (20h de Brasília), e não mais às 20h local (16h de Brasília). O toque de recolher continuará expirando às 6h local (2h de Brasília).
Neste sábado o Conselho também se comprometeu a cumprir com "todos os acordos e tratados regionais e internacionais" assumidos pela nação, de acordo com anúncio feito pelo o porta-voz da entidade.
* Com informações da BBC Brasil e da EFE.

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