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terça-feira, 3 de maio de 2011

Paquistão reforça medidas de segurança por temor de ataques terroristas.

Islamabad,- O Paquistão reforçou nesta terça-feira as medidas de segurança diante da possibilidade de atentados como represália pela morte de Osama bin Laden, após admitir sua participação na operação que resultou na morte do líder da Al Qaeda.

Fontes policiais dos principais núcleos urbanos do país confirmaram à Agência Efe que as forças de segurança se declararam em estado de "alerta" diante da possibilidade de se transformarem em um alvo dos grupos fundamentalistas islâmicos. "Foi declarado um alerta temporário", afirmou uma fonte policial da cidade oriental de Lahore, enquanto em Karachi, no sul do país, o nível de alerta é "máximo" em vários bairros, assim como na capital Islamabad.

O reforço das medidas de segurança ocorre depois que em Quetta, capital da província de Baluchistão, cerca de 800 pessoas protestaram na segunda-feira contra a morte de Bin Laden, na primeira demonstração de rejeição popular à operação militar americana na cidade de Abbottabad, próxima à capital paquistanesa. Já os Estados Unidos anunciaram em comunicado o fechamento "até nova ordem" de sua embaixada no Paquistão, embora o porta-voz da delegação diplomática, Alberto Rodríguez, tenha ressaltado à Efe que alguns escritórios consulares permanecem abertos.

Mais de um dia depois da operação que resultou na morte de Bin Laden, as autoridades paquistanesas admitiram sua participação na ação, ao mesmo tempo em que evitaram provocar os grupos fundamentalistas. A principal agência de inteligência paquistanesa, a ISI, confirmou nesta terça-feira à Efe que compartilhou informação com os EUA sobre Osama bin Laden, mas negou que forças paquistanesas tenham participado da operação lançada por um comando de elite dos EUA.

Em declarações à Efe, um funcionário da ISI declarou que a colaboração em matéria de inteligência foi a única participação do Paquistão na operação especial, sem informar se essa ajuda foi decisiva para lançar o ataque ou apenas para descobrir o paradeiro do terrorista.
"O presidente (dos EUA, Barack) Obama disse isso durante seu pronunciamento. Disse que o Paquistão tinha sido fundamental em compartilhar informação. Mas nossa cooperação termina aí", assegurou a fonte, que preferiu se manter no anonimato.

O funcionário ressaltou que não houve uma "participação física" do Paquistão, apenas troca de informação, mas disse não poder dar detalhes sobre se os EUA puderam agir a partir de inteligência proporcionada pelo Paquistão ou a partir de sua própria informação.
A ISI também criticou as declarações do assessor para a luta contra o terrorismo da Casa Branca, John Brennan, que qualificou como "inconcebível" que Bin Laden não tivesse um sistema de apoio no país."Isto é totalmente falso. É claro que não sabíamos seu paradeiro. Se soubéssemos, o teríamos capturado antes", disse o funcionário da ISI.

O presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, publicou nesta terça-feira um artigo no jornal americano "The Washington Post", no qual afirmou que "o Paquistão fez sua parte".
"Não se tratou de uma operação conjunta, mas uma década de cooperação entre EUA e Paquistão", declarou Zardari, em uma tentativa de tirar de seu país a responsabilidade pela execução da operação e, ao tempo, revelar o apoio que prestou ao Governo americano.


Fonte: http://www.folhape.com.br/index.php/noticias-geral/33-destaque-noticias/635146-paquistao-reforca-medidas-de-seguranca-por-temor-de-ataques-terroristas

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