Espaço Educação.

EDUCAÇÃO
queridos amigos:
Nossa sociedade tem se mostrado em escalas crescentes na desvalorização humana e níveis caóticos já formados no comportamento disciplinar familiar, sem falar na desqualificação do saber básico. Nessa linha nos deparamos com indivíduos descomprometidos e desacreditados com a educação e com o futuro. É o efeito da improdutividade administrativa e do sistema tirano a que estamos sendo submetidos. A receita oculta numa falsa Constituição cujo pesadelo está sendo o próprio poder Judiciário. O Planalto Central é um arquivo morto onde mentes perversas matam silenciosamente a população, escondidos pela covardia de uma democracia forjada. O governo manipula através de uma injeção de alienação. A Educação é vista como prioridade para o continuismo: decaindo investimentos na qualidade, na valorização do professor e sugando a precariedade da população com o sitema de “troca” por votos, as “bolsas” no dia-a-dia.Voltado para a realidade escolar, nos deparamos com a calamidade por que passa a comunidade, o aperto econômico das famílias, a má formação de cada um. A condição de “viver” já é um mundo utópico. O indivíduo é um bandeirante explorando soluções inexistentes. A meta é sobreviver.O educador é um grande ator. A encenação é feita numa sala rodeada pelo deboche. É a vocação de ensinar, apenas. Mas eles talvez não saibam o que é vocação. Nos vêem como psicanalistas, nos observando…A tarefa de ensinar se torna mais árdua. O educador é o furúnculo do governo.E o governo é a lembraça ardorosa e viva de que um dia vivemos uma ditadura. Agora mais explícita e natural. Podemos falar. Pra quem? Podemos reinvidicar. Adianta?A curto e médio prazo, senhoras e senhores, através deste exemplo vivo de ter que baixar a cabeça e falar pelos corredores, vivenciaremos um aumento da violência. Não através dos índices dos jornais e da televisão. Os índices verdadeiros desta guerra. A guerra que só as comunidades sabem. Só nos resta pensar. Isso eles não podem tirar de nós. Nos resta sonhar. E no meu mundo de Pasárgada, lá tem o Rei verdadeiro.
Bartolomeu Pinheiro