Resta agora saber se as marcas pertencem a uma ou mais pessoas e depois compará-las com as digitais de sete funcionários do museu.
polícia avançou nas investigações a respeito do furto do quadro do pintor paulista Cândido Portinari, "Enterro", que foi retirado do Museu de Arte Contemporânea (MAC)de Pernambuco, em Olinda. De acordo com os peritos, as marcas de impressões digitais na fita utilizada para colar a moldura do quadro na janela do museu foi identificada.Resta agora saber se as marcas pertencem a uma ou mais pessoas e depois compará-las com as digitais de sete funcionários do museu. A fita utilizada pelo criminoso é semelhante à utilizada pela instituição para marcar a distância dos visitantes das obras de arte e os peritos já recolheram três rolos do material que estavam no almoxarifado do local para análise.O livro de registro de visitantes também está em poder dos investigadores, o que pode acelerar a conclusão do caso. Uma quadrilha roubou um quadro do mesmo pintor no Museu de Arte de São Paulo em 2007. O delegado responsável, Manoel Martins informou que é possível que a mesma quadrilha esteja envolvida no furto em Olinda. A obra ‘Enterro’ é avaliada em R$ 1,5 milhão.RECOMPENSAO Disque-Denúncia oferece recompensa de até R$ 5 mil por informações que levem à localização do(s) responsável(is) pelo furto do quadro. A ausência da peça foi percebida na última quarta-feira (14) pelos funcionários do local. De acordo com a Central, as denúncias recebidas serão encaminhadas à polícia para investigação. O anonimato da informação é garantido pelo serviço. Qualquer dado sobre o crime pode ser feito pelos telefones (81) 3421.9595, para o Recife e Região Metropolitana, ou (81) 3719.4545, no interior. A OBRAO quadro é de 1959 e faz parte da chamada Série Azul do artista. A peça mede 24,5 x 33,5 cm e foi pintado em óleo sobre madeira. "Enterro", junto com os outro cinco Portinari que continuam no MAC, fazia parte da coleção de Assis Chateaubriand que originou o museu, inaugurado em 1966.Funcionários contaram que perceberam o crime na hora de fechar o museu, quando viram que uma moldura sem tela havia sido colocada atrás de uma janela. O museu não tem circuito interno de câmeras, mas a Fundarpe afirma que há vigilância 24h e funcionários e monitores para acompanhamento dos visitantes."Ele não invadiu o prédio, entrou pela porta da frente, provavelmente junto com os visitantes. Era um dos visitantes que entraram aqui pra ver as obras", acredita Frederico Maranhão, perito do Instituto de Criminalística.Além da Roubos e Furtos, agentes do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) acompanham o caso; a Polícia Internacional (Interpol) e a Polícia Federal (PF) também foram avisadas, mas como somente o prédio onde está instalado o museu é tombado pelo Patrimônio Federal, e não o acervo, a PF não vai entrar na investigação, pelo menos inicialmente.O delegado Manuel Martins pede o auxílio da população para que a peça não deixe o Estado. "Não é uma obra fácil de ser comercializada, então precisamos realmente que a sociedade nos ajude pra trazer informações", afirma.
(fonte:pe360graus.com)
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