O grupo de ativistas-hackers pró-WikiLeaks se diz contra governos e instituições que impõem restrições de liberdade na internet. Podem até ter boas intenções, mas os procedimentos que utilizam são implacáveis. Apesar da possibilidade do Anonymous atacar sites brasileiros ser mínima, o sinal de alerta já foi aceso e as notícias de vazamento servem como aviso a instituições governamentais, principalmente regionais, que possuem infraestrutura de segurança em TI bem mais modestas do que a das corporações de amplitude internacional. Em Pernambuco, por exemplo, as diretrizes para a prevenção de ataques e acesso a dados ainda não são padronizadas.
A Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI), órgão que gere e provém soluções de TI para o Estado, uma espécie de datacenter do governo, pretende expandir a política de segurança, formalizada em 2008, adotada na instituição. “Já entramos em contato com outras secretarias e em janeiro começaremos a desenvolver um plano padronizado de segurança em TI para outros entes da administração pública estadual”, anuncia o gerente de segurança da informação da ATI, Aurélio Gabriele. Segundo ele, o projeto vem sendo aplicado com sucesso. “Funcionários estão sujeitos a punições caso não sigam as regras de boas práticas na utilização dos sistemas. Todos devem assinar um termo de responsabilidade, afirmando que conhece as políticas de TI da instituição”, explica.
Outro item que deu resultados positivos dentro do plano de segurança na ATI é a adoção da Gestão de Vulnerabilidades. “Uma empresa especializada faz varredura 24 horas por dia em nossos servidores. Quando um incidente é detectado, recebemos um alerta e corrigimos o erro imediatamente. Há também um monitoramento de backups”, diz Aurélio. De acordo com ele, o plano começará a ser implementado em órgãos de menor abrangência.Fonte:
www.folhape.com.br

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