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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nova testemunha depõe sobre ação policial.

São Paulo (AE) - O caso dos policiais militares que executaram um suposto criminoso no dia 12 de março ganhou uma nova testemunha - identificada como Dica. Ela brincava com a filha no estacionamento do condomínio, onde Delboni Lacerda de Aquino se refugiou da polícia no dia em que foi executado. A testemunha afirmou, em depoimento, que ele foi arrastado no chão por PMS enquanto gritava: “Minha perna tá doendo, senhor!”. Em seguida, os PMS teriam respondido: “Cala a boca, ladrão.” Minutos depois, Aquino foi executado perto dali, no Cemitério das Palmeiras, em Ferraz de Vasconcelos. O depoimento faz parte do Processo 124/2011, que tramita na comarca da cidade, e ajuda a detalhar o caso revelado na última segunda-feira.
Dica foi ouvida na Corregedoria da Polícia Militar no mesmo dia da morte de Aquino. Disse conhecer apenas o irmão do homem morto pela PM e relatou ter ouvido sete tiros no condomínio, mas não chegou a observar o momento em que Aquino foi ferido. Outra testemunha, porém, narrou a morte em tempo real ao 190. Ela estava visitando o túmulo do pai quando viu a execução e chegou a bater boca com um dos policiais acusados. Desde então, está sob proteção da Corregedoria da própria Polícia Militar, segundo o capitão Emerson Massera, porta-voz da corporação.
É a Secretaria de Estado da Justiça quem oferece o Programa Estadual de Proteção a Testemunhas (Provita). Ele pode durar de seis meses a dois anos e inclui mudança de endereço e restrição dos contatos da vítima com terceiros. Atualmente, 64 pessoas estão sob proteção do programa. “Ela preferiu não alterar tanto a rotina, por isso não entrou no Provita. Mas, confia na polícia”, diz Massera.
O capitão ainda explicou que o tenente-coronel Roberto Fernandes, responsável pelo 29º Batalhão da Polícia Militar, não foi afastado porque tomou as providências necessárias para tirar os suspeitos da rua. Já o capitão responsável pela 4ª Companhia, onde os PMs trabalhavam, foi afastado da função.
Os soldados Ailton Vital da Silva e Filipe Daniel da Silva acusados de praticarem o crime vão responder por homicídio também poderão ser expulsos da corporação. O Conselho de Disciplina da PM tem 45 dias para avaliar o caso.

Fonte: http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-brasil/630076-nova-testemunha-depoe-sobre-acao-policial

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