Caso o Congresso aprove os 18 projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, o país passará a ter 39 estados e três territórios federais. A estrutura atual é de 26 estados e o Distrito Federal.
Um dos estados previstos, o Maranhão do Sul, teria uma população estimada de 1,3 milhão de habitantes. Já o estado de Minas do Norte seria criado tirando um pedaço de Minas Gerais para agrupar 181 municípios do norte e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri. A população estimada da área é de 2 milhões de pessoas.
Pelos projetos que tramitam no Congresso Nacional, seriam criados na região Norte os estados do Tapajós (PA), Carajás (PA) e Solimões (AM), além dos territórios federais do Marajó (PA), Alto Rio Negro (AM) e Oiapoque (AP). A região Nordeste ganharia os estados do Maranhão do Sul, Rio São Francisco e Gurguéia. O Sudeste teria três novas unidades: São Paulo do Leste, Minas do Norte e Triângulo. Além disso, seria recriado o Estado da Guanabara. No Centro-Oeste, seriam três novas unidades da Federação: Araguaia, Mato Grosso do Norte e Planalto Central. Apenas a região Sul permaneceria com seus três estados atuais: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Aumento nos gastos públicos
Considerando que a sub-divisão implica na construção de novos prédios públicos, assembléias legislativas, tribunais de justiça, contratação de funcionários públicos e aumento do número de cadeiras no Congresso, os gastos do governo teriam um aumento substancial.
Para se ter uma idéia do volume de recursos, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional, a União gastou R$ 1,1 bilhão somente com a redivisão territorial que deu origem ao estado do Tocantins, desmembrado de Goiás, em 1988.
Fonte: http://mundogeo.com/blog/2007/02/05/congresso-nacional-propoe-nova-divisao-territorial-do-brasil/
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