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segunda-feira, 2 de maio de 2011

João Paulo II é proclamado beato.

Há mil anos um papa não beatificava seu antecessor, diz o Vaticano.

VATICANO (EFE) - Seis anos após sua morte, João Paulo II foi proclamado beato ontem pelo papa Bento 16 em uma cerimônia assistida por uma multidão na praça de São Pedro, no Vaticano. Há cerca de mil anos, um papa não beatificava seu antecessor, segundo o Vaticano. Bento 16, que foi colaborador de Karol Wojtyla durante 23 anos, afirmou que ele “tinha a força de um gigante” e enfrentou “sistemas políticos e econômicos”, como o “marxismo e a ideologia do progresso”, para cumprir o desafio de viver a fé sem “medo”.
CERCA de um milhão de fiéis compareceram ao Vaticano
“Sua mensagem foi esta: o homem é o caminho da Igreja, e Cristo é o caminho do homem. Com essa mensagem, que é a grande herança do Concílio Vaticano II e de seu timoneiro, Paulo VI, João Paulo II conduziu o povo de Deus ao Terceiro Milênio”, afirmou Bento 16. O pontífice acrescentou que “aquela carga de esperança que fora cedida ao marxismo e à ideologia do progresso, João Paulo II legitimamente reivindicou-a para o cristianismo, restituindo-lhe a fisionomia autêntica da esperança, de viver na história com um espírito de advento, com uma existência pessoal e comunitária orientada a Cristo, plenitude do homem”.

Bento 16 ainda lembrou a famosa frase de João Paulo II: “Não temais, abri de par em par as portas a Cristo!” e afirmou que Wojtyla “abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e econômicos, enfrentando com a força de um gigante, com a força dada por Deus, uma tendência que parecia irreversível”. Segundo o pontífice, o testemunho de fé, de amor, de coragem e de grande humanidade “deste filho exemplar da nação polonesa ajudou cristãos de todo o mundo a não ter medo de serem chamados de cristãos, de pertencer à Igreja, de falar do Evangelho”.

“Ele nos ajudou a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade, e devolveu aos homens a força de crer em Cristo”, acrescentou. Sobre o processo de beatificação, um dos mais rápidos da história, Ben¬to 16 afirmou que já no dia do funeral de Wojtyla, em 8 de abril de 2005, podia se perceber seu “perfume da santidade”, e que o povo de Deus manifestava de muitas formas sua veneração.

João Paulo II foi proclamado beato na festividade da Divina Misericórdia. Após a proclamação, as câmeras de televisão enfocaram o caixão do papa Wojtyla, colocado perante o Altar Maior da Basílica de São Pedro para sua veneração pelos fiéis. Tobiana, a freira polonesa que cuidou de João Paulo II em seus últimos anos de vida, e Marie Simon Pierre - freira cuja cura de maneira inexplicável para a ciência do mal de Parkinson originou o processo de beatificação de “João de Deus” - levaram até o altar maior um relicário com uma pequena ampola com sangue de Wojtyla.

Fonte: http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-planeta/634833?task=view

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